De hoje pra ontem
Minha auto-Bioblografia (palavra nova né,rssrr)
sexta-feira, 9 de março de 2012
Incrível como a cada curva de estrada, um mundo novo surge diante de mim. Superando coisas e pessoas que jamais imaginei. "... e venho até remoçando, me pego cantando sem mais nem porque..." Enfim, sabia que minha vida daria uma virada mas não imaginei que tudo seria tão novo... As vezes me espanto com tudo isso que vem acontecendo. Infelizmente, não posso partilhar minhas vitorias com o mundo, mas posso, com um mundo novo que se apresenta diante de mim, pelas mãos do meu amor, que tem me guiado nos últimos tempos... As vitorias em mim, são valiosas e sei o quanto me custa (como mãe) abrir mão de alguns momentos, mas tenho a consciência de que é para dar um futuro melhor para minha filhote... E é ela e meu amor que me dão forças para prosseguir. As vezes fico pensando e me sinto numa estrada deserta, empoeirada, de terra batida, aquele ar seco caracteristico de quando caminhamos quilômetros, sedentos... Sol a pino... Mas sei que quando menos esperar, sem perceber, chegarei a sombra de uma frondosa arvore, onde debaixo de sua sombra fresca, na brisa de uma tarde de outono, colherei frutos frescos e saborosos... E ai, ai sim, poderei dividir os frutos com quem tiver caminhado ao meu lado, e com quem realmente torceu pela minha chegada até ali. Aos abutres do caminho que esperam minha carcaça, restará apenas a fome, pois a minha, eles não conhecerão... É isso ai. Pessoas, não desanimem e se os ventos sopram para caminhos que não estavam previstos, não fuja, pois podem ser apenas atalhos para seus belos horizontes. Saibam abraçar o que o universo te oferece e vitória sempre!
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
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As descobertas não cessam... Depois de me descobrir com uma alma pirata, eis que baixo ancoras em terra firme, me desfaço de um novo rótulo... Tentei ser livre do modo mais pleno que tinha conhecido, e acabei me rotulando "pirata", ficando presa novamente. Nada como viver experiências novas para descobrir detalhes que fazem toda a diferença... Descobri que posso ser livre sendo apenas alma. Sem medos sobre o que virá de novo... Ainda sou meio nova nisso, um tanto insegura, mas quero me libertar dessa insegurança também. Não sei, o novo é apavorante, o livre é incerto e confuso as vezes. Estar livre para querer estar presa, que coisa impressionante, mas é como tenho me sentido... Paradoxo de mim mesma, me encontro e me perco a todo instante... Tudo parece mágico, novo, talvez as crianças vejam e sintam o mundo assim, com um frescor de manhã após o sol romper as trevas de uma longa madrugada... Nunca estive tão leve, tão sorridente, a impressão que tenho é que nada, absolutamente nada pode dar errado agora... Encontrei quando menos esperava, o que sempre esperei. Isso me assusta também... Poder estar ao lado de alguém e não ter medo de ser, estar... Medo do que virá, mas tenho medo do não ter mais... Acredito que isso seja novo em mim também. Nunca tive medo de perder. De perder algo ou alguém, mas agora tenho. Eis a insegurança que me parecia tão distante quando me rotulei pirata... Me sentia tão segura, dentro de um personagem que parecia estar alheio e acima de tudo que fizesse sofrer... Agora estou mergulhada, submersa em sensações novas, intensas, e estou achando lindo, necessário... Queria que o mundo soubesse que a um mês sinto algo aqui dentro que de tão grande mal consigo caber em mim, e vez ou outra acaba escapando um pouco do meu novo eu pelos cantos de um sorriso, por um brilho a mais nos olhos pela leveza da minha alma, pelos poros... Sei la... Novo, estranho, deliciosamente inesperado apesar de esperado... Louco, insano, racional, flutuante, musical, como bolas de sabão que estouram em uma clave de sol, simples como respirar, Amor...
sexta-feira, 11 de março de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Em busca de mim
Uma viagem começa ainda que sem destino, pelo primeiro passo. Estou começando uma nova, uma aventura praticamente para dentro de mim, em busca do meu “EU”. Há tempos e venho me sentindo um tanto “oca”... Não me acho me disperso em pensamentos próprios do que seria eu, mas não tenho certeza de ser mesmo isso. Às vezes, sinto como se alguém tivesse levado minha alma para algum canto na penumbra da existência. Tão escondido que não acho. Fica então meu corpo perambulando pelo mundo, buscando minha alma... O péssimo nisso tudo é que acabo me ausentando de sentimentos e interferindo na vida de muitos, muitas vezes de modo negativo. Não sei como, gostam da casca abandonada dessa arvore velha, oca e praticamente morta... Sou como o casulo abandonado pela bela borboleta; e há quem queira guardar o casulo, o achando maravilhas... Preciso arrastar essa casca morta em busca das belas asas coloridas. Espero encontrá-la em breve, borboleta, alma fugida de mim...
Agora estou começando uma jornada. Não sei o que mudará, mas não custa tentar. Levo um livro que eu mesma escrevi um diário de bordo, celular, duas câmeras e tralhas. É... Carapicuíba é feio... E as nuvens carregadas me trazem preocupações. Minha janela é enorme, a paisagem muito diferente. Há paisagens, casas na mata que tanto me encantam que me esqueço de fotografar. Achava o nome COPACO estranho para um bairro até que vi numa placa “Despésito”. Aff... Muitos pinheiros e piscinas enlameadas pela chuva de ontem à noite. Árvores caídas como se um tufão as tivesse arrancado. Ou quem sabe um gigante as tenha pisado.
Conforme a viagem avança, o frio também aumenta. A cada km, um pouco mais de mim,um pouco mais de solidão...
Coisas se passam tão inusitadas que mal consigo fotografar. Uma fina chuva se apresenta na janela e as gotas espalhadas no vidro, quase me cumprimentam. Flores por todos os lados, manacás gigantes por todo o caminho... Hortênsias...
Hoje, exatamente, deixei a ousadia tomar conta de mim e me guiar ao por o pé na estrada. Estou bem assim. Sendo eu. (Juquitiba é muito sinistro visto daqui)
Acidente a vista... Transito zero pra não me esquecer de Sampa. Serra do Cafezal. È incrível, mas tem cheiro de café sim. Deus esta em todas as partes. A cada 200 metros, uma igreja. O diabo também esta. Entre cada duas igrejas, um boteco... Aqui ainda é 011 o DDD. Meus companheiros de viagem, no banco ao lado: Um bom livro que escrevi, meu tênis e meu cel que é ótimo quando esta desligado... Às vezes minha janela não me mostra nada. Às vezes mostra até demais. Muitos caminhões na pista... Por falar nisso, vejo caminhoneiros cada vez mais jovens...
A paisagem se parece comigo. Árvores velhas, cascas, casinhas, casarões e galpões abandonados, coisas passando... Alguns passageiros, colegas de destino, parecem impacientes enquanto duas garotinhas pacientemente adormecem... Consigo pensar muito aqui. Família, estudo, trabalho, escritos...
O frio da noite que se aproxima esquenta minha alma. Momento complexo... A paisagem da minha janela não muda a uns quinze minutos. É estranho viajar sozinha quase sem rumo, mas não deixa de ser fascinante... São muitas horas de viagem. No guichê da Itapemirim, disseram que seriam 6hs. A solidão me consome com o passar do dia. Sinto estar cada vez mais perto de mim, em silêncio.
O bom de o ônibus estar praticamente parado na Serra, é que posso fotografar melhor. Minha janela esta bem limpinha por fora e não interfere nas imagens.
A neblina na Serra me permite ver o que há e está encantado sob ela. Pude reconhecer a magia viva entre as folhas e galhos. Sim, falaram comigo de alma pra alma, então a neblina desceu sobre tudo e a magia dispersou-se mata adentro...
19h54min de uma noite chuvosa, fria e mágica. Há necessidade do alimento, mas se alimentar não se torna necessário.
20hs. Após cerca de 1 km sem sinal, eis meu celular. Aproveito para um ultimo pronunciamento à família antes da chegada ao meu destino. Ainda não sabem onde estou e menos ainda para onde estou indo.
21h29min e uma última parada antes da chegada. Canseira misturada com ansiedade. Delicia isso. Estou inevitavelmente bem apesar da chuva e do breu da estrada. Tudo me esta muito interessante...
Depois de meia hora de parada, meio a chuva, sigo minha jornada. Espero poder fazer belas fotos amanhã dessa cidade que pelo menos nas fotos sempre me pareceu linda e “fotografável”... Vejo a lua refletida em águas que não consigo enxergar daqui
00h54min e desembarco de uma viagem que me parecia quase sem fim. Chegada, um tour noturno pelo centro, algumas fotos agora, outras pela manhã...
EM breve o segundo dia e a volta....
Segundo dia...
Segundo dia...
Bom, muito cansada, Acordei cedo, levantei tarde... Minha caneta falha... Consigo uma outra enfim... Dia lindo em Curitiba, na TV, meteorologistas tentando entender como é possível um dia tão lindo depois de dias de chuva. E quando digo lindo, é lindo mesmo. Pessoas com sotaque diferente do meu. Passei a noite em um lugar no centro. Me comuniquei com uma ou outra pessoa da cidade. Me trataram normal e não como em Aruja, como se eu fosse de outro planeta.. me alimentei bem basicamente. No mercado, era dia 13. No caixa havia esses painéis eletrônicos indicando em que caixa eu devia ir. Na minha vez, chamou no 13, porém, ele não esta livre coisa nenhuma, e em seguida, ele insistia só no numero 13 repetidas vezes, até que a moça do outro caixa precisou ir desligá-lo. Estranho? Com certeza, muito... Almocei na beira do lago numa espécie de parque, um passeio publico, sei La. De onde eu estava via umas arvores cheias de macaquinhos... Micos... La, também visitei um mini zoo... E pensei em como o ser humano se sentiria sendo enjaulado para fica exposto. Lembrei do Big bosta, e me dei conta que o se não é de fato humano pra pensar nessas coisas. Atravessei ruas, avenidas, passagens de pedestres, ciclovias, um caminho beira-rio,onde tinha a ponte dos punks... Sentei na grama de um parque muito bonito. De La dava pra ver um bar e na frente dele passou um cara tocando flauta enquanto andava de bicicleta, feliz da vida. Parecia cena de filme... Depois, conheci o bosque... Mágico o bosque.. Silencioso e muito presente ali... Intenso... Fui ate o enorme MOM, o museu do Oscar Niemayer. Fotografei picassos, Dalí,, visitei uma exposição de uma tia chata e egocêntrica “Vieira da Silva” que já tirava “foto de Orkut” em 1924. Tem até marcação na foto...Me vi sozinha num banheiro estranhament grande nesse museu.. É do tamanho de ¼ da casa onde moro agora. Tirei ate foto...Coisas curiosas, encontram-se no MOM.
Conforme o tempo passa, meu esmalte que tive tanto trabalho pra pintar a unha, descasca... Quem olha me vê o relaxo em pessoa. Devia ter fotografado isso...
Não fui visitar lugares famosos de Curitiba. Opera de arame, Jd. Botânico e outras coisas que já vi em fotos, os cartões postais de La. Quis conhecer a cidade de quem mora La. Grana curta, não andei de ônibus. Fora que o dia estava realemnte llindo para caminhar. E como andei, oh céus... Deitei na grama de um parque lindo, um calor medonho, o sol cegando meus olhos, formiga me beliscando, e eu sem poder reclamar, afinal eu era a invasora ali. Mas doeu ein... rs
À noite, um lugar no mínimo curioso. O núcleo das pessoas "diferentes" da cidade, ou de passagem por ela. Gente de todo tipo mesmo. Inclusive eu. Estava diante do bar do Torto (nome dado por causa do Garrincha) O mais interessante ali? Nada. Infinitamente nada. Não tinha onde sentar, onde comer ou beber, não tinha um som rolando, aliás, mal tinha um bar ali, e acredite, estava lotado até o outro lado da rua. Pessoas pegando sua bebida iam sentar na rua, na calçada, ficavam de pé. Patricinhas, malucos, bêbados, felizes, infelizes, heteros, homos, todos ali em harmonia. Cada um com si mesmo, ali observando a vida passar diante deles... Fiquei ali, partilhei meus pensamentos, comigo. No mais profundo silêncio e de certa forma, me encontrei um pouco ali...
Quero voltar por aquele caminho lindo por onde vim, durante o dia. Vou dormir e sair cedo, fotografar... Até agora ilustro essa viagem com aproximadamente umas 550 fotos. Creio que na volta, mais um tanto desse, afinal o caminho é lindo mesmo. Mal da vontade de ir embora, mas, ainda não sou merecedora da paz que este lugar me proporcionou. O jeito é dormir, acordar, voltar...
A volta
A volta
Acordo, a TV está muda. Muita lama,lagrimas e gente misturados. Vim me desligar do mundo, mas o mundo ainda esta “on” La fora de mim. Fui dormir um tanto irritada. Pedi ao marido,quenao me ligasse... ontem, enquanto me evadia de mim frente ao Torto,ele resolveu que ia me ligar aé eu resolver atender. Como esse “prazo” pedi pra mim e não pra ele, desliguei o celular; o que de fato me incomodou MUITO, porque a filhote ficou em São Paulo, como mãe que sou, não posso me dar ao luxo de ficar incomunicável. Esse “não respeitar” esse momento, me deixou de fato aborrecida.
10hs da manhã. Estou na rodoviária de Curitiba. A maioria do transporte aqui tem cores bem vivas. Ônibus vermelhos, verdes, taxis laranja e preto,rssr um barato só. Observo as pessoas na rodoviária. Algumas chegam a ser engraçadas. Uma mulher tentando a todo custo chamar a atenção de um rapaz que estava sentado ao meu lado, uns gringos tentando se entender com o caixa 24hs, uma bibinha que mais parecia uma abelha, irritada, muito irritada com alguém ao celular... Enfim embarco para São Paulo. De volta pra minha terra, Aff... Embarco. Como vim, volto... Sozinha. Minha bagagem de mão, a mesma, mas a da alma, cheia de coisas boas e novas, fora as partes de mim que reencontrei.
Pensei muito no que fazer daqui pra frente. Descobri muitas coisas. Algumas eu amei a descoberta, outras nem tanto, mas o importante é que de certa forma me achei, me descobri pelo menos um pouco.
Passei muitos, muitos anos sem tempo pra mim. Deixando sempre em função dos outros,algo ou alguém, meus objetivos adormecidos, em segundo, terceiro, ou ultimo plano. Me descobri muito LIVRE e mais CAPAZ do que imaginava ser de fato. Ta certo, grana não é o meu forte, mas é questão de tempo... Quero e preciso fazer meu trabalho. Vou correr atrás. Preciso de gana pra Re e para outras viagens como essa. Preciso muito conhecer muito do mundo. Quem vai à Curitiba com a grana praticamente contada, vai até o fim do mundo com um pouco mais. Minha arte escrita, desenhada e fotografada precisa disso. Preciso de paisagens diferentes, livre como a minha alma para criar... Vejo paisagens lindas da minha janela do assento numero 35 e vi muitas do assento 31 na vinda. Isso me fez bem. O contato com outras pessoas, com outras paisagens me fez bem. Não trouxe radio, mp3, nem o fone do celular. Mas ouvia musica o tempo todo, de dentro pra fora...
As vezes dou de cara comigo. Me assusto como “como sou capaz”, Caracas... Capaz de agir... Preciso dessa LIBERDADE, PRECISO... Porque está em mim. Eu sempre quis ser dona de casa, sempre... Mas meus caminhos e pessoas sempre me decepcionaram, porque não entenderam que o que eu queria era tão simples, tão pouco. Preferiram me ver morrer aos poucos para satisfazer seus egos machistas. Preferiram em prender em ciúmes loucos sem dar conta de que, o que eu pedia, era tão mínimo... Ok, as decepções não chegam a 100%. Vivi atos heróicos até, mas o pouquinho de cada dia de pão que o diabo amassa...Enche, estufa...
Primeiro eu não trabalhava. Depois eu não era homem e era mais amiga que mulher. Depois eu não era a mãe. Em seguida, eu não tinha arte, eu não pagava minhas contas nem sou digna de confiança. O engraçado é que nos 4 casos, eu sempre fui a mesma. Amélia dedicada quando viva,peso morto após a morte de cada amor... Não posso depender de fdp nenhum pra me guiar no sentir. Nasci com a solidão crônica. De fato descobri que estar acompanhada ou não, de verdade, lá no fundo, não faz a menor diferença... Fico triste porque com isso machuco muita gente. Pessoas que amo inclusive. Mas se bem que... Me machucam também, MUITO aliás. Quando a solidão pede companhia e esta não chega, a não ser que a companhia se beneficie de algo. Se nos momentos que mais preciso de fato, não tenho atenção e coisas que preciso... Pra que companhia? Pra me machucar com egoísmos e coisas mal faladas da boca pra fora que ouço da orelha pra dentro? Pra satisfazer o outro? Pra não vê-lo chorar e morrer por dentro eu tenho que me matar e chorar todo dia? Não... Chega... Chega de desculpas, perdões... Se houver como ser de alguém, sendo livre, é ai que me encontro, do contrário não..
Estou de volta ao estado de São Paulo. Trago lembranças doces e interessantes de mim. Quero ser, estar ir e voltar... Sem questionamentos, sem interferências. Tenho só 28 anos. Já tenho quase trinta e nada sei da vida ou do mundo, embora saiba muitas coisas. Muitas mais do que gostaria com certeza...
Os homens são cruéis com as suas mulheres porque mesmo sendo fortes, as mulheres são apenas como as flores; que La no fundo se perfumam e ficam bonitas ainda que feias, pra agradar a quem ama. Mulheres nascem para colorir e agradar o mundo do homem, que sem cuidado algum a arranca dos galhos, amassa folhas e pétalas, pisa... entoa tornam-se apenas galhos secos e espinhos depois de muito decepcionadas...
É decepcionante ser flor... Decepcionante... E os homens querem as flores, para destruir...
Já são 16:46. To em Taboão da Serra. Ônibus parado, caminho alagado. Temos que esperar baixar a água ou não chegamos ao destino. Muitas águas baixaram dentro de mim, e o que estava submerso veio à superfície da maneira mais intensa que pude ver. Criança pentelhas dentro do busão. Que diferença e Curitiba... Paz... Acho que fui pro lugar certo...
Chego a Sampa, quase sete da noite. Depois de ruas alagadas em Taboão. Cansada. Ainda me resta uma viagem até Arujá onde moro atualmente... Fim de trajeto e inicio de muitas coisas em mim.
Essa viagem serviu para muitas coisas. Algumas se calaram dentro de mim. E mesmo que minta, sei o que são e os porquês. Prefiro que continuem caladas. Outras gritam em mim a cada segundo desde que cheguei. Mas uma coisa eu estou aprendendo com tudo isso. Estar só não é o problema. Muitas vezes é a solução. Em breve estarei publicando essa viagem e outras coisas, ilustradas com suas respectivas fotos. Foram um total de 1048 “clics”. Muitos descartados sim, mas para cada situação aqui descrita, pelo menos uma que ilustre. Aprendam com voces mesmos. Sempre
sábado, 23 de outubro de 2010
Aguardando...
Aqui estou, ansiosa por demais, a espera de meu novo instrumento de trabalho, que em breve estará em minhas mãos... Soube recentemente que algumas de minhas fotos, que participaram do concurso fotográfico Mogi 450 anos, serão publicadas no livro histórico, comemorativo da cidade de Mogi das Cruzes. Para comemorar, ganhei uma câmera nova, (esta que aguardo). Diga-se de passagem, nao sabia muito sobre Mogi ... Até participar do concurso em questão... E para quem quiser saber mais sobre essa cidade, pode acessar o site da secretaria de cultura http://www.cultura.pmmc.com.bre garanto que irão se surpreender com a movimentação cultural intensa que tem Mogi. Bom, Sobre minha ansiedade... Nunca fui muito paciente, nunca soube esperar muito. Claro que ja quebrei e muuuuuuuito a cara por ai, e quebrei feio... De chorar por dias, meses e anos... Ainda quebro as vezes, mas dói um pouco menos agora, acho que acabamos ficando meio que "calejados" de tanta babaquice que plantamos e colhemos. Plantamos acreditando demais, esperando muito do outro, e nos amando de menos... A ansiedade de nao sabermos nos conter a espera do que virá, nos faz meter os pés pelas mãos... Aprendi, ouvindo grandes conselhos de sábios amigos que tudo tem seu tempo, seu preço e que tudo está como deve ser... Por nao saber esperar a felicidade, conheci pessoas que foram negativas na minha vida, outras nao quiseram dizer nada, outras no momento errado... Apenas me desgastei, chorei, me aborreci, por nao saber esperar... Tomara um dia eu alcance o sábio dom da paciência... Para ter condições de dar estes conselhos a outros amigos... É horrível nao saber, nao conseguir se conter diante do futuro que teima em se descobrir tao devagar diante de nossas vidas... Eu to tentando, treino com pequenos acontecimentos... É sufocante as vezes, mas... nao deixa de ser um aprendizado. Ainda conto sobre deslizes por conta de ansiedades... Mas veja só, podemos nos curar juntos desse incrível mal que assola a humanidade... Vou deixar para outro dia mais detalhes... E como diria o grande Adoniran... "Paciência Iracema... Paciência..."
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Um inicio de mim
Sempre disse aos meus amigos que minha historia ainda renderia um livro... A maioria que me conhece, diz que ela parece coisa de novela... Alguns dizem que sou louca, outros dizem que sou coitada, vagabunda, enfim... Dizem o que lhes é conveniente naquele momento. E para mim, de verdade nao faz a menor diferença hoje. Com o passar desses 28 anos, aprendi muitas coisas. Uma delas é que o nada nao faz nada. O que dizem de mim, pra mim é nada, logo... Vou aqui dizer apenas o que e quem eu sou e como cheguei a isso... Para ter uma clareza maior sobre isso, preciso ir daqui pro inicio, e só assim entenderão o porque disso e daquilo. Nao sou celebridade. Mas sou pessoa e acredito que cada um deveria ter sua biografia. Mas não escrita por um fdp sensacionalista só quando o cara é famoso... tipo... A biografia nao autorizada de fulano... Isso é idiotice. nao quero deixar que um idiota escreva minha história. Então, deixa que eu conto... Hoje é só uma apresentação... Alias, o hoje: Casada (nao no papel nem igreja) com um estudante de artes plásticas, uma filha maravilhosa de 6 anos do meu outro casamento (esse sim burocrático que só), fotógrafa (ou quase), poeta(ou similar), mãe, unica....(não sei se falo como elogio ou tipo... ainda bem..rsrsr) você dirá depois que ler ok? Então, aqui é o fim do começo... Em breve escrevo mais.
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